segunda-feira, 26 de novembro de 2018

PEDRO E O LOBO


Vai-se tornando claro ao que vem o novo Santana Lopes, um político que está connosco desde sempre mas que parece querer convencer os mais distraídos de que nada tem a ver com o estado da arte, leia-se do País. São já muitos os candidatos que se apresentam à boca de cena como aprendizes ou aspirantes a protagonistas de um populismo nacional que enfileire com o que está a bombar por tanta parte à nossa volta, a maioria desses candidatos não passando de uns verdadeiros desgraçados das nossas praças lisboeta ou portuense, diga-se de passagem. Santana, porém, não é um ilustre desconhecido, antes ostenta uma longa (embora nem sempre responsável) carreira política, razão que não o deveria autorizar-se a vir agora ensaiar a incarnação de um papel virginal com pretensões notórias a tornar-se ele próprio o populista de serviço nestas nossas paragens.

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