De vez em quando gosto de ir um pouco atrás e revisitar manchetes recentes mas não demasiado marcadas pelo infra curto prazo do já e agora. Refiz o exercício para estes dias e semanas, elegendo sobretudo notícias vindas da área governativa, da principal área da oposição e do ainda inclassificável Bloco de Esquerda. Quanto às primeiras, três referências potencialmente sinalizadoras de caminhos perigosos, da anunciada substituição de Ferro por César (se uma nova maioria a vier a votar...) à ortodoxia de Centeno e ao sintomático tratamento de que foi alvo o independente Trigo Pereira. Quanto às segundas, Rio numa berlinda nada confortável (a despeito de um Mota Amaral suficientemente idoso para ter mais juízo) e o “passismo” a ensaiar um desejado regresso. Quanto às últimas, a evidência de uma tática pré-eleitoral afrontativa em relação ao PS e a otimista previsão de Louçã quanto a um esplendoroso futuro próximo do partido que ajudou a fundar. No todo, sinais de uma vida política sem aparentes incidentes de grande relevo ou, se se quiser, bastante limitada e até monótona, embora podendo-se em sentido contrário ir lendo nas folhas de chá alguns indícios de pequenas tempestades no horizonte.
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