(Henrique Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)
Chegou hoje ao fim a publicação pelo “Jornal de Negócios” da sua já tradicional listagem anual dos que devem ser por cá considerados “os mais poderosos”. Um exercício curioso mas altamente primário, desinformado e preguiçoso, por muitas e variadas ordens de razões que aqui me dispensarei de evocar em detalhe. Ainda assim, um exercício a que muita classe política e elite económico-social dão alguma importância e que, por isso, merece que se lhe dedique uma breve vista de olhos. Acresce o especial motivo de interesse que decorre do facto de ele terminar desta vez em relativo drama para os lados de Belém, cujo principal residente ocupava o primeiro lugar desde há três anos e se vê agora ultrapassado pelo primeiro-ministro. Não irei ao ponto de vaticinar que este ranking possa ajudar significativamente a perturbar relações que parecem já ter tido melhores dias, mas sempre arriscarei dizer que ele não será completamente irrelevante no sentido de influenciar o modo de estar de Marcelo nos próximos tempos. Estando com o assunto em mãos, reproduzo também abaixo a lista completa dos 50 deste ano (5 não nacionais nos primeiros 7 e 9 nos primeiros 17!) e a teia de influência que é associada ao vencedor António Costa.
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