(Agustin Sciammarella, http://elpais.com)
A viragem de agosto para setembro marca, para a maioria de nós, o prenúncio de um Verão a aproximar-se do fim. O deste ano foi particularmente escaldante, quer no plano climatérico propriamente dito quer no excesso de manifestações incendiárias que ocorreram e que tão deficientemente contrariadas foram pelas autoridades. Um dos meus cartunistas favoritos (Agustin Sciammarella), presença muito frequente no “El País”, também regressou hoje à atividade e fê-lo descrevendo apropriada e inspiradamente “um Verão entre Putin, Netanyahu e os incêndios” – optei, por isso, por aqui reproduzir o seu trabalho, obviamente sempre com a devida vénia. E a questão que nos assalta e atormenta, neste quadro mundial insuportável em que já é a natureza do regime norte-americano que começa a ser seriamente interrogada enquanto uma ordem internacional alternativa parece dar passos seguros e irreversíveis e Gaza e a Palestina são objeto de um extermínio criminoso ao lado da “operação militar especial” que os russos prosseguem paulatinamente na Ucrânia, é a de sermos capazes de olhar com um mínimo de esperança para o “lugar” que nos estará destinado quando chegar junho próximo...

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