segunda-feira, 27 de outubro de 2025

ALERTA CM

 

Às vezes surpreende-me a estupidez alheia! No caso do diário por cá mais vendido (o que já de si diz muito sobre o dito), aliás em atuações muito recorrentes em matéria desportiva, política, económica ou socializante. No caso de hoje, uma tentativa de condicionar o portismo nas suas diferentes variantes relativamente ao jogo que hoje disputam em Moreira de Cónegos – não é que não seja literalmente verdadeira a afirmação que faz o Sporting ascender ao topo do campeonato, mas a formulação da mesma pretende visivelmente suscitar tensão nos azuis-e-brancos com aquele “apanha” quando é sabido que tal só acontece pelo facto de haver um jogo em atraso que se disputa esta noite. Daí que me tenha decidido a vir aqui a terreiro para explicitar quanto tendo a concordar com a postura mais dura que o presidente André Villas-Boas parece estar a querer adotar por forma a que não saia enganado nesta sua primeira época devidamente preparada, especialmente contratando um treinador de manifesta competência, pelas chamadas “forças e situações exteriores ao jogo” – o cerco aprofundar-se-á certamente, porque o alvo se mostra difícil de atingir no campo e porque não é debalde que o Sporting tem trabalhado tão afincadamente a composição dos elementos com responsabilidades de decisão nas instâncias máximas do futebol português (como bem sugeriu Luís Filipe Vieira numa das poucas declarações pelas quais quase valeu a pena assistir à sua triste tentativa de regresso ao comando do Benfica); as arbitragens até agora havidas fazem temer o pior mas prefiro ficar-me por aqui para não alimentar especulações antes do tempo que seguramente virá em que a prática da verdade desportiva já não estará apenas sujeita à prova dos nove mas irá ser inteiramente sentenciada por uma mais cabal prova real. E, assim sendo, resta-me o enunciado convencional do “jogo a jogo”, na expectativa de que logo os rapazes do Olival voltem a jogar bem de modo a conseguirem um resultado que lhes permita o envio para os de Alcochete de um vídeo contendo aquela cantoria brasileira segundo a qual “tudo está no seu lugar, graças a Deus, graças a Deus”. Desculpem a irritação que ressalta mas, depois de um fim de semana em que de nada mais se falou (até à náusea!) do que das eleições no Benfica e respetivo recorde mundial, já nem o facto de ter sido nomeado um Senhor (João Gonçalves) nos pode provocar uma mudança de ânimo, só mesmo mais uma vitória convincente no campo de jogo.

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