Ausente nestes dias por deslocação, desportivamente falhada, a Nottingham, aqui regresso no dia das eleições no “clube do regime”, qualquer que ele seja, democrático ou não (o que pode estar em mudança por obra e graça do Dr. Varandas, que saiu bem melhor do que a encomenda aos “lagartos” que insistem em ser “leões”). Veremos o que a coisa vai dar, mas a campanha não foi esclarecedora e a ser verdade que só três candidatos existem verdadeiramente (os outros são pintados para efeitos de negociação de apoios em segunda volta) é caso para dizer que o Benfica também tem azar: Vieira é quem se sabe aos mais variados títulos um personagem nada recomendável, Rui Costa é bom rapaz e jogava bem no meio-campo mas revelou-se um gestor aflitivamente incompetente, Noronha Lopes que parecia o presidenciável mais apresentável e capaz, acabou por “borrar a pintura” com a visibilidade dos seus negócios de vira-frangos e a respetiva defesa (sem dúvida bastante canhestra para quem souber um mínimo da poda), seguida da sua demonstração que o dinheiro jorra do seu bolso (aliás, matéria em que ficará sempre a perder com Vieira e Rui). Assim estamos, portanto, à espera do que o povo lampião irá ditar, embora a meu ver não sejam de esperar grandes surpresas, ou seja, estimo uma segunda volta entre Rui e Noronha (Vieira estará a guardar-se para um qualquer papel neste quadro?) e uma vitória final do incumbente na lógica do “para melhor está bem, está bem, para pior já basta assim”) – e os rivais agradecem...
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