quarta-feira, 1 de outubro de 2025

ÀS VEZES JÁ NÃO SEI DE QUE TERRA SOU!

(Ben Jennings, https://www.theguardian.com

O Outono começou bem-disposto e com a hora ainda por mudar os dias sucedem-se com tonalidades agradáveis e configurando um quadro não excessivamente stressante. Mas os riscos que estão ao virar da esquina são imensos e configuram situações altamente descontroladas e preocupantes no mundo, na Europa e no País. O momento culminante de tudo aquilo para que ainda estaremos guardados será o da atribuição que se prepara, com múltiplos e reputados coadjuvantes, do Nobel da Paz a uma figura da estatura completamente imprópria de Donald Trump – esta é, pelo menos, a convicção que adquiri depois de os ver e ouvir em plena ação, mais enxovalhante do que negocial e diplomática. A Europa está como está, sem rei nem roque e entregue, por falta de comparência dos que dela se deviam ocupar por dever de ofício e responsabilidade nacional, a uma política de categoria mais do que duvidosa como é Ursula von der Leyen. Por fim, o nosso “torrão lusitano” está à beira de umas Autárquicas que se apresentam como “as mais difíceis da história da democracia” e podem virar o tabuleiro político e social nacional completamente de pernas para o ar, sendo que logo depois virão umas Presidenciais que não excluem a hipótese de uma segunda volta entre duas personagens antissistema como são Gouveia e Melo e André Ventura. De momento, portanto, estou circunscrito ao contributo para o meu bom humor que provém do tal Outono bem parecido e das magníficas prestações do meu FC Porto, aquele certamente finito e estas expectavelmente mais duradouras.

(Henrique Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)

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