Há matérias de tal modo transversais e óbvias numa lógica de interesse da Humanidade que entendo tornarem desnecessário que aqui procurasse desmontar as barbaridades e bestialidades proclamadas por alguns irresponsáveis que ocupam postos-chave na atual política mundial, a começar pelo mais perigoso de todos – o presidente americano Donald Trump –, a prosseguir na Europa com o perigoso primeiro-ministro britânico Boris Johnson e alguns chefes de governo populistas e antidemocráticos e a acabar no tão previsível quanto ignorante e perigoso presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
No que a este diz respeito, tornaram-se mundialmente notórias as lamentáveis histórias cruzadas que por estes dias fomos ouvindo e conhecendo a propósito da tragédia que assola o “maior pulmão do mundo” que é a floresta amazónica, designadamente no tocante à cumplicidade das autoridades brasileiras com os interesses dos madeireiros e outros agentes privados, divulgação e denúncia internacionais essas que desaguaram numa aparência de recuo face às declarações e posições iniciais (a culpa é dos ambientalistas, o assunto não é novo e teve particular dedo dos seus antecessores ou o Brasil é soberano e dispensa ajudas externas) por parte do dito presidente – que, ademais, quis arvorar-se publicamente em macho de origem latina, atirando-se a Macron e à situação política interna francesa enquanto dirigia grosseirices indecentes à sua mulher Brigitte, assim ratificando a perfeição da imagem utilizada por Seixas da Costa quanto a um “mimetismo tropical de Trump”.
(Bruno Aziz, http://atarde.uol.com.br)
(João Montanaro,http://folha.uol.com.br)
(Cau Gomez, http://atarde.uol.com.br)
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