O período é pouco propício a grandes considerações e comentários. Torna-se, portanto, um bom momento para alguns – como Ursula von der Leyen (UvdL) – que se querem fazer ouvir no sentido de irem ganhando espaço de passagem e afirmação para a sua mensagem, na realidade ainda pouco audível para uma boa maioria dos cidadãos europeus.
Desta vez em entrevistas escolhidas a jornais de países grandes e latinos, UvdL falou de ambiente (natürlich), de concorrência (GAFA, leia-se Google, Amazon, Facebook e Apple) e de uma União mais forte e a agir ofensivamente no espaço global (aqui com uma dedicatória especial ao posicionamento da China e às relações comerciais e económicas com o gigante asiático).
Os motores já aquecem para 2020, momento da verdade para a nova Comissão (abaixo um poster que atualiza os anteriores em função das alterações ocorridas nalguns nomes e pastas) que a simpática e focada senhora alemã foi chamada a liderar, expectavelmente com todo o engenho e arte que for capaz de pôr em prática no plano imediato e na crucial dimensão estratégica. A bem de um projeto europeu em sofrimento, é certo, mas que talvez ainda esteja longe de dever ser dado por enterrado.
Sem comentários:
Enviar um comentário