sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ATÉ TU MÓNICA!



Mónica Bellucci faz parte do que Umberto Eco certamente classificaria de ícone do património de beleza meridional, faz parte da nossa felicidade de partilhar o belo, é um símbolo erótico, cultural que nos pertence, mesmo que no mundo do intangível (uma pena).
Ora, podemos entender que a relação com Vincent Cassel tenha terminado, acontece. Mas que se tenha tomado de amores por um tal milionário azerbaijano (ou será azeri que se diz?), Telman Ismailov, 76º mais rico entre os chamados russos emergentes, é coisa que me deixa preocupado. Lá que tais personalidades comprem Mourinhos e outros ícones futebolísticos não me perturba, mesmo que o Witsel nos faça bastante falta. Mas que comecem a apropriar-se dos nossos símbolos da beleza infinita, mercantilizando-a, é trágico e também uma outra forma de compreender que a geografia está a mudar.

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