Mónica Bellucci faz parte do
que Umberto Eco certamente classificaria de ícone do património de beleza
meridional, faz parte da nossa felicidade de partilhar o belo, é um símbolo erótico, cultural que nos pertence, mesmo que no mundo do intangível (uma
pena).
Ora, podemos entender que a
relação com Vincent Cassel tenha terminado, acontece. Mas que se tenha tomado de amores por um tal milionário azerbaijano (ou será azeri que se diz?),
Telman Ismailov, 76º mais rico entre os chamados russos emergentes, é coisa que
me deixa preocupado. Lá que tais personalidades comprem Mourinhos e outros
ícones futebolísticos não me perturba, mesmo que o Witsel nos faça bastante
falta. Mas que comecem a apropriar-se dos nossos símbolos da beleza infinita, mercantilizando-a,
é trágico e também uma outra forma de compreender que a geografia está a mudar.
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