Não teve repercussão a entrevista de José Eduardo Martins (JEM) ao “Sol” de 16 de agosto. Apesar de o laranjinha, agora político autossuspenso a exercer advocacia e a organizar festivais, por lá ter deixado algumas farpas bastante apropriadas (como a referência a que “ideologicamente não sei onde está o PSD”, a crítica de “um modelo de reajustamento rápido com mezinhas liberais de há 20 anos” ou a alusão a que “se o CDS tivesse um líder com outra credibilidade podia ter sido invertida a relação de forças à direita de forma inédita”).
Sendo que o momento culminante da prestação do dito, homem que tem casa de família em Romarigães (embora talvez menos grande do que a de Aquilino), esteve indubitavelmente no excerto que seguidamente se transcreve:
“P – Acha que Marco António Costa pode ser o próximo líder do PSD?
R – Deus nos livre, mas tudo é possível.”
Sendo que o momento culminante da prestação do dito, homem que tem casa de família em Romarigães (embora talvez menos grande do que a de Aquilino), esteve indubitavelmente no excerto que seguidamente se transcreve:
“P – Acha que Marco António Costa pode ser o próximo líder do PSD?
R – Deus nos livre, mas tudo é possível.”
À primeira vista, a pergunta aparenta ser absurda, algo estúpida até. Mas é na resposta sintomaticamente esclarecedora que está todo o encanto da coisa, sobretudo se atentarmos em que o já longo envolvimento/trajeto partidário de JEM (começado aos 16 anos na JSD) indicia bem que ele compreendeu perfeitamente aquilo de que, sabendo o que ele sabe, o queriam pôr a falar…
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