A New York Review of Books é uma
revista fabulosa, variada, profunda, que nos transporta para uma visão
cosmopolita da cultura e da política contemporâneas. Cada número é um turbilhão
de tempos de maturação e reflexão, vale a pena parar, focar-nos na sua leitura,
esquecer o resto.
O número datado de 15 de agosto é um bom exemplo dessa tradição.
Um excelente artigo de Timothy Garton Ash sobre a nova questão alemã
discute as forças e as fragilidades da liderança alemã na União Europeia, com
foco na personagem Merkel. Suketu Metha assina um artigo sobre a violência das
favelas brasileiras podendo funcionar como um excelente contraponto dos
movimentos urbanos que continuam largamente por explicar no Brasil de hoje. A
questão iraniana é também objeto de análise e o meu cineasta de eleição, Martin
Scorcese assina um artigo sobre a linguagem do cinema. Na parte económica, Paul
Volcker discute a encruzilhada do Federal Reserve e da banca de grande dimensão
e a controvérsia Krugman versus Reinhart e Rogoff sobre a dívida pública continua.
Estes “highlights” falam por si mas há mais. Boa leitura.
Sem comentários:
Enviar um comentário