Tem-se vindo a tornar cada vez mais manifesto que o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, tem tanto de bom homem e bem intencionado quanto de estadista e estratega político mais que duvidoso. Daí que já possa dar-se por definitivamente negativo, e até com elementos perniciosos, o balanço que passará à posteridade da sua passagem à frente dos destinos da Europa numa época tão complexa e desafiante como aquela que estamos a viver. O drama, todavia, é que o luxemburguês é apenas um de entre os inúmeros líderes europeus que não só não se enxergam como tremem como varas verdes perante qualquer hipótese de exercerem de acordo com mínimos condignos – e o facto é que já são demasiados os anos consecutivos de impotência, com impactos agora agravados pelo traumatismo proveniente da saída britânica! A recente cimeira de Bratislava, apesar das palavras bonitas com que a quiseram inconsequentemente dourar, não terá passado de um novo passo na direção de uma decomposição que parece cada vez mais dificilmente remediável...
Sem comentários:
Enviar um comentário