Do alto da sua magnanimidade, o meu colega de blogue veio ontem aqui falar-nos do vazio que a oposição tem para oferecer e de Passos como um cada vez mais manifesto “pseudo reformista”. Peço desculpa por ser talvez excessivamente prosaico, mas eu tenderia a não ir mais longe do que referenciar a distinta lata do dito e seus principais apaniguados, Albuquerque à respetiva cabeça.
Os dois cartunes de António (ver acima), divulgados nos dois passados meses, ajudam a pôr no são aquilo a que me reporto: num caso, o do “profeta do Pontal” (e, a partir de ontem, também de Castelo de Vide), trata-se de puro despeito e de uma completa incapacidade para aceitar o afastamento do poder que lhe coube democraticamente em sorte, não por ter algo de melhor a oferecer ao País do que o que a atual solução governativa vai oferecendo mas porque entende que era ele que devia ser o presidente da Junta; no outro caso, o da amnésica que dirigiu as nossas Finanças, trata-se de uma evidente manifestação prática do chamado “princípio de Peter”, não tanto no plano técnico mas bem mais nos exigentes planos ético e político.
A única forma que encontro adequada para lidar com esta gente que não pode ser levada a sério é a da piada fácil e básica que as duas imagens seguintes ilustram. Não porque Portugal não esteja a braços com um complexo e grave problema económico e com a necessidade de encontrar/afinar um modelo que lhe dê a resposta necessária ou, pelo menos, possível. Mas porque foram eles, Passos e Albuquerque, com Portas e Gaspar mais Álvaro e Pires entre vários outros, os coveiros vergonhosamente cúmplices e alegres do que restava de nosso para enfrentar o dito problema económico.
(António Jorge Gonçalves, http://inimigo.publico.pt)
(R. Reimão e Aníbal F, Elias O Sem Abrigo”,
http://www.jn.pt)
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