segunda-feira, 4 de setembro de 2017

SÃO FAIR-PLAY FINANCEIRO


(Henrique Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)

Com o campeonato parado à quarta jornada, e ao jeito de um balanço muito iniciático, o meu FC Porto parece de melhor saúde do que o que vem sendo hábito nos últimos anos. Mérito do novo treinador, Sérgio Conceição? Sem dúvida que sim, sobretudo pela forma profissional e raçuda (porque não será ainda de um regresso da velha mística aquilo a que se está a assistir...) com que vai montando a equipa e explanando o seu desenvolvimento em campo. Mas, mesmo que a maioria dos portistas não saiba muito precisamente do que se trata quando ouvem falar de fair-play financeiro, a verdade também é que as imposições da UEFA fizeram mais por nós do que as contratações sucessivas dos anos mais recentes (só essa luminária chamada Lopetegui trouxe quinze com ele!). Veja-se a propósito o eloquente balanço da situação que “O Jogo” fazia ontem sob os títulos “Verão mais frugal da história do FC Porto” e “Casa arrumada”: 1 milhão em contratações (o guarda-redes Vaná, entretanto estranhamente relegado da lista de inscrições para a Champions), 72,3 milhões em vendas, 18 saídas definitivas, 18 empréstimos e 6 bons regressos, alguns imprevistos e inesperados (Aboubakar, Hernâni, Marega, Diego Reyes, Ricardo Pereira e Sérgio Oliveira). Quanto a prognósticos, isso já “só no fim do jogo”...


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