Mesmo que a sua saída da cena executiva alemã não aconteça pelas melhores razões, a retirada de Schäuble é motivo para celebração por parte de quem tenha a sua dignidade nacional (e até europeia) em mínima conta. Durante anos, o personagem da cadeira de rodas fez gato sapato de gregos, portugueses e italianos (principalmente), mandou a seu bel-prazer nas instâncias europeias (sublinhe-se que com o devido consentimento da maioria dos poderosos e com o trabalho sujo ou estúpido entregue a figurantes desqualificados como Dijsselbloem, Dombrovskis ou Katainen) e – o pior de tudo! – contribuiu marcadamente para recriar no subconsciente dos cidadãos alemães muitas tentações intoleráveis e que se julgavam em vias de desaparecimento nas funduras do caixote do lixo da História.
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