domingo, 21 de maio de 2017

FUI AO RALI





Alguma vez tinha de ser a primeira! Pois foi desta, assaz tardiamente portanto, que fui conhecer in loco a ambiência e algumas das emoções do Rali de Portugal. Por razões pessoais já devidamente afloradas noutro post, não estive em troços de estrada nem de cidade, dizem-me que os mais notoriamente espetaculares. Contudo, assistir à classificativa da pista da Costilha em Lousada foi uma experiência bastante marcante, sobretudo pelas exibições de técnica e perícia que se foram sucedendo a bom ritmo (com aquele salto na terra batida e subsequente curva a dominarem o enchimento de olho dos fãs). Os pilotos disputavam uma espécie de contrarrelógio em duelos dois a dois, tendo sido especialmente salientes os que foram travados entre o francês Sébastien Ogier (Ford) e o finlandês Jari Matti-Latvala (Toyota), entre o espanhol Dani Sordo (Hyundai) e o finlandês Juho Hänninen (Hyundai), entre o belga Thierry Neuville (Hyundai) e o britânico Kris Meeke (Citroen) e entre o neo-zelandês Hayden Paddon (Hyundai) e o norueguês Mads Østberg (Ford). No final, aqueles 3,36 quilómetros foram percorridos em exatos 2:36.6 por dois homens (Neuville e Østberg), que assim arrancaram ex-aequo para o segundo dia, e por 2:36.7 por Paddon e 2:37.3 por Ogier (o campeão do mundo que entretanto já se apresenta como o mais provável vencedor da prova). Apenas uma nota mais: antes de Lousada, estivera em Guimarães no magnífico cenário de partida ali montado junto ao Castelo. Em suma: gostei muito de poder ver a coisa por dentro...

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