ONDE É QUE ESTAVAS NO 25 DE ABRIL?
Uma muito prosaica menção ao recente desaparecimento de Armando Baptista-Bastos, alguém que não conheci pessoalmente mas que fui reconhecendo como uma espécie de parceiro desta caminhada terrena e lusitana. Com efeito, concebi do popular B-B a imagem de alguém que amava a vida e que dela procurava fruir em toda a plenitude individual e social, sem valorizar grandes complexidades ou respeitar as amarras mais constrangedoras – talvez por isso, terá ele algumas vezes errado na abordagem de certos dossiês e matérias, embora decerto que em nada que não colha devidamente explicado por preocupações de maior alcance e fundamentos dominantemente bem intencionados. Que se me ressalve o palpite, na expectativa de que ele possa servir para fazer sobressair o registo de uma passagem feliz e condigna.
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