Futebol, Fátima e Festival, eis a versão moderna da trilogia que ontem voltou a marcar Portugal. Com algumas diferenças dignas de registo. Porque o Benfica fez a alegria de muito povo ao conquistar o tetra campeonato que nunca alcançara (houve até quem falasse de se tratar da verdadeira revelação do terceiro segredo de Fátima!). Porque Fátima teve um milhão a receber Francisco, um Papa de notável dimensão. E porque no Festival tivemos um Salvador em rebelião contra o malfadado destino da submissão.
No Futebol, diga-se, o título benfiquista teve menos mérito próprio do que demérito alheio. Porque a estratégia afirmativa e profissionalizante de Vieira, que aqui já elogiei noutro post, vacilou inesperadamente a meio da época e levou os responsáveis do clube à manifestação de medos injustificáveis e ao recurso a métodos que pareciam ultrapassados – e é que não havia mesmo necessidade...
(cartoons de Henrique Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)
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