Não sei se se aperceberam mas a divulgação das Projeções de Inverno da Comissão Europeia veio deitar alguma água na fervura (que já quase tendia para ebulição) que por aí grassava quanto à dimensão do nosso crescimento do ano transato, o segundo maior da União Europeia sublinhava-se sem todavia se mencionar que o mesmo sucedia após a brutal queda do período pandémico. De facto, a “normalidade” parece querer estar de volta ao verificar-se que aquelas projeções nos colocam de regresso a um lugar mediano, o 11º, do ranking europeu do crescimento previsto para o ano corrente. E, por outro lado, o pior é que nos atiram para a 18ª posição no ano que vem, com a agravante de uma retoma da ultrapassagem por parte dos países de Leste que disputam connosco a liga do nível relativo de desenvolvimento e as principais dimensões de concorrência nos mercados internacionais. Deixo esta insistência relativamente a um assunto em que nenhuma politiquice e propaganda conseguirá iludir a verdadeira realidade em presença.
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