Hoje foi o dia em que o FC Porto disputou a primeira mão dos Oitavos-de-Final da Liga dos Campeões, jogando em San Siro contra uma formação milionária e senhora de um plantel bem recheado de estrelas como é o Inter de Milão. Mais uma daquelas grandes partidas da minha equipa de coração, muito bem montada em campo por Sérgio Conceição, inteligentemente sofredora e capaz de abanar significativamente o adversário (apenas falharam pormenores, sobretudo a finalização). Exibições portentosas de Diogo Costa na baliza e de Uribe no meio-campo, bem secundados por Pepe e Zaidu na defesa (onde João Mário e Marcano também não desmereceram), Grujić a fechar o setor defensivo, um Pepê voluntarista e sem limites de entrega e um Taremi todo-o-terreno. Foi pena que Otávio tenha cometido os erros desnecessários que o levaram à expulsão e ao consequente desequilíbrio dos portistas no último quarto de hora (que Barella e Lukaku aproveitaram com naturalidade), mas o modo como tudo se passou constituiu mais um episódio a somar a uma já longa e gloriosa presença europeia de quatro décadas quase ininterruptas. Veremos o que sucede no Dragão a 14 de março, mas tudo está em aberto ― sendo que novas razões de orgulho já cá cantam!
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