O futuro é, por definição, marcado por uma incerteza radical, seja porque fundamentalmente marcado pela imprevisibilidade seja porque largamente portador de concatenações diferentes ou de novos fatores determinantes para o sentido de evolução das sociedades. Neste quadro, o período altamente complexo e conturbado que atravessamos apenas agrava tais perspetivas de essencial navegação no desconhecido. Ainda assim, e naturalmente impotente perante o exclusivo papel que terá de caber ao futuro de se ir desvendando a si próprio, julgo possível apontarmos hoje alguns sinais que são já bem detetáveis, e assim tidos por elementos de presença garantida, nesta passagem para 2025; tentarei, de seguida, enumerar alguns.
Abro as correspondentes imagens abaixo com aqueles que serão, ou continuarão a ser, os maiores agentes diretos do mal em 2025. Prossigo com uma referência à estranha forma como um deles, Donald Trump, passou por cima do seu urbano vice-presidente eleito (J. D. Vance) para empoderar o maior perigo à solta no mundo atual, o multimilionário e extremista descontrolado que é Elon Musk. Depois, a nossa triste Europa, cada vez mais incapaz de agir perante as ameaças que se lhe irão deparar, quer em termos de defesa comum quer no plano de uma estratégia competitiva consequente. Acrescem ainda as guerras que, diz quem sabe, não acabam mas somente se interrompem (como vimos e veremos na Ucrânia e no Médio Oriente, para só referenciar os casos bélicos mais badalados) e nunca prescindem da afirmação de novos protagonistas com ambições expansionistas (o sonho de um Império Turco permanece bem vivo!).
(Peter Schrank, https://www.economist.com)
Termino este último post de 2024 com um voto de Saúde, Paz e Amor para uma Humanidade que tão carenciada está de encontrar razões de alento neste mundo que cada vez parece menos capaz de se endireitar – resistamos, todavia...
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