Hoje é dia de saudar Marcelo Rebelo de Sousa pelo seu 76º aniversário. Cumprida a formalidade festiva, aproveito a ocasião para aqui recuperar as suas duas últimas “bocas foleiras” porque falsas, de facto ou em potência. Que falta de tato e inteligência prática revelam estas personagens que falam, falam e não dizem nada ou atiram a alvos deslocados, sobretudo quando se torna claro que não têm mesmo nada para dizer de útil ou até de aproveitável!
Pago para que consigamos confirmar, se todos ainda andarmos por aí, quanto tempo vai durar o prometido silêncio pós-presidencial de Marcelo e respetivos desdobramentos... Quanto à declaração amorosa a Costa, ela até pode ter uma pequena pitada de sinceridade se pensarmos na importância que o então primeiro-ministro lhe dava (ou fingia dar) e na centralidade que o presidente detinha nos meandros da política nacional, em notório contraste com o gélido desligamento de Montenegro em relação a si e com a irrelevância objetiva que atualmente é a sua – penachos e fogachos à parte! – no seio da sociedade portuguesa e das decisões que nela contam.
Depois, e por fim, há os portugueses que já cansaram e largamente o não suportam, como também decorre da última sondagem divulgada segundo a qual, se o homem pudesse (re)apresentar uma candidatura, quase dois terços dos inquiridos declaram que não iriam votar nele. Marcelo fez a cama em que se vai deitando há já quase nove anos, uma cama feita de um autocentramento doentio e de um populismo quase néscio e que chega a roçar o disparatado ou grotesco, algo que qualquer um minimamente atento percebia que o iria levar a um exercício medíocre e a uma posteridade que aponta para o colocar em lado nenhum.
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