Ontem foi entregue pela ANA ao Governo um relatório inicial de encargos para a construção do Novo Aeroporto de Lisboa em Alcochete. Dele parece decorrer, a crer também nas declarações do ministro das Finanças, a previsibilidade de custos potencialmente avultados para os contribuintes que o ministro das Infraestruturas jurava, entre maio e julho passados, que não iriam ser tocados (“nem um euro”). Fica assim à prova a criatividade de um responsável político que, como quase sempre acontece, optou por ser popularucho desprezando a realidade que os factos lhe iriam impor. Veremos também, neste espaço de um mês que o Governo terá para responder e contrapor, a eficácia de lóbi e a capacidade negocial de um político próximo do atual poder e que se senta do outro lado da mesa (José Luís Arnaut). Um tema a merecer alguma atenção, portanto, sendo certo que julgo bastante baixas as expectativas de que da evolução do mesmo possam resultar surpresas positivas para os bolsos dos ditos contribuintes. Embora Luz e Arnaut, juntos e ao vivo, sejam sempre capazes de embrulhar o “presente” em papel celofane de atraentes cores...
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