Há quem o designe por “pé quente”, talvez por boas razões ligadas a vários desfechos futebolísticos em que esteve ao comando e venceu com alguma espécie de ajuda providencial. Mas estaríamos certamente a ser injustos se disséssemos que Ruben Amorim não é bem mais do isso enquanto coach. E mais não seria preciso do que constatarmos a débacle do Sporting desde a sua saída – mesmo considerando a forma estúpida como Varandas passou o seu lugar a João Pereira... – ou assistirmos à exibição do seu Manchester United, ontem no Etihad do rival City (um jogo que foi um hino ao futebol!). Sendo que esta, especialmente no que toca a foco e vontade mas também já a alguma visível explanação tática diferenciada, só acabou por surtir em cima do final do jogo e graças ao talento do jovem Amad Diallo (que fez golo e meio) – mas não é verdade que os jogos duram até ao árbitro apitar e que Diallo penava no banco com Ten Hag? – e, ainda, que Amorim mostrou a sua autoridade e capacidade de assumir riscos ao afastar Rashford e Garnacho da convocatória para o dérbi. O seu a seu dono, portanto, ou seja, o mérito a quem lhe pertence e o essencial deste passa pela presença do treinador português ex-Sporting à frente da equipa técnica do Manchester United – e a verdade é que, assim continuando a acontecer, Amorim merece claramente que também a sorte lhe sorria!
segunda-feira, 16 de dezembro de 2024
PÉ QUENTE?
(excerto de Henrique Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)
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