Um exemplo raro em Portugal, nas empresas ou nas universidades e institutos de investigação, é hoje apresentado publicamente: o GIMM (Instituto Gulbenkian de Medicina Molecular), resultado da fusão de dois institutos de investigação de referência – o Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM) e o Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) – consagra, na sua própria expressão, uma união estratégica combinando os pontos fortes, as competências e os recursos de ambos os institutos, reforçando as suas capacidades de investigação e promovendo sinergias para enfrentar desafios científicos complexos. Escala, portanto. Uma raridade só possível quando se afasta a salvaguarda a todo o custo dos quintais estabelecidos para privilegiar caminhos mais potenciadores, uma situação que só foi tornada possível pela visão da nova presidente Maria Manuel Mota (ex-iMM) e da administração da Fundação Gulbenkian (em mais um contributo determinante desta entidade para o progresso de Portugal), assim como pela abertura da Universidade de Lisboa e sua Faculdade de Medicina. Parabéns e votos de sucesso, sempre na expectativa de que bons exemplos como este consigam reproduzir-se noutras paragens mais a Norte e mais propensas aos malefícios do minifúndio.
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