sábado, 8 de fevereiro de 2025

A EXPRESSÃO DO FENÓMENO MIGRATÓRIO NA EUROPA

Em complemento ao meu post de anteontem, um gráfico que sintetiza a expressão do fenómeno migratório, desde a ultrapassagem da crise das dívidas soberanas, nos diversos países da União Europeia. Nele se confirma, não surpreendentemente, a escassa atratividade de oito Estados membros (Letónia, Croácia, Bulgária, Grécia, Lituânia, Roménia, Polónia e Eslováquia) e a maior atratividade relativa de outros oito (Áustria, Suécia, Alemanha, Bélgica, Chipre, República Checa, Irlanda e Países Baixos, por ordem decrescente). De entre os países em situação intermédia no contexto europeu, Portugal posiciona-se ainda abaixo da média dos 27 com os seus 3,8% de migrantes líquidos (2010/23) em percentagem da população – um valor que tudo indica esteja tendencialmente em alta, apesar do contrabalanço existente entre um forte crescimento das entradas e uma significativa continuidade das saídas. Como já foi sublinhado em outras oportunidades, o assunto é altamente complexo e melindroso, além de ser notoriamente atravessado por enormes cambiantes de diversidade inter-nacional e profundamente estruturante em relação ao que já vai marcando o presente e aos respetivos reflexos nas configurações do futuro, tudo razões que dele farão uma presença cada vez mais constante neste nosso espaço.

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