Iam escolher no próximo fim de semana o candidato presidencial a apoiar pelo partido – o que constituiria, aliás e a meu ver, uma completa insensatez política num quadro em que o tempo não é pressionante e apenas a comunicação social o está a suscitar em termos muito próprios e óbvios! –, mas afinal já não vão, irão limitar-se a discutir internamente a questão (subordinados à inventiva afirmação de que “é melhor fazer o debate dentro do que fora”). Tal discussão vem tarde demais, já não podendo interferir de forma decisiva no que poderia acontecer, especialmente porque a partidarização que se quis (ou deixou) impor desfez irremediavelmente qualquer hipótese de tentar fazer emergir uma boa candidatura do seio da componente mais prestigiada e reconhecida da sociedade civil nacional. A atual direção do PS prossegue assim a rota errática que tem vindo a ser a sua desde que Pedro Nuno Santos ascendeu ao poder na organização (então com um discurso assaz promissor, sublinhe-se!) e, apesar de as sondagens ainda não o evidenciarem à saciedade, parece fadada para derrotas bastante estrondosas nas próximas pugnas eleitorais – uma situação que tenderá a afastar duradouramente a social-democracia de uma influência relevante ou essencial na governação do País e que apenas a crescente supremacia de lógicas autistas e arrogantes impede que seja devidamente percebida e estrategicamente encarada.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
O PS FECHADO NA SUA CONCHA!
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