(R. Reimão e Aníbal F, “Elias O Sem Abrigo”,
http://www.jn.pt)
Confesso que admiro – melhor, que sou levado a admirar – o exacerbado grau de autoconfiança que objetivamente é exibido por um indivíduo que se sente em condições de exigir e impor uma fixação de níveis remuneratórios (ditos competitivos) ao nível dos que Centeno veio anunciar para os administradores da Caixa Geral de Depósitos. Com efeito, a alternativa à admiração que aqui estou a assumir teria de andar em torno de caraterizações mais detalhadas e suscetíveis de explorar autismos, tempos e modos, capacidades de gestão, crendices mercantis e aversões ao risco, entre muitos outros tópicos relevantes para o efeito. De todo o modo, uma coisa resulta como certa: o País inteiro vai estar doravante de olho desconfiadamente atento na prestação concreta de António Domingues e seus pares...
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