Depois da triste exibição turca, o recente e kristalino episódio da escolha do secretário-geral das Nações Unidas mostrou à saciedade quão desorientada se vai mostrando Merkel e, com ela, a Alemanha. Perigosamente, muito perigosamente, aliás. E se o caso Volkswagen constituiu uma verdadeira machadada na longamente construída imagem de intocabilidade alemã, tudo o que está a acontecer em torno do Deutsche Bank vai no sentido de uma estocada muito dificilmente digerível, quase final. Neste quadro, de que parece resultar uma claríssima confirmação da justeza de um velho ditado popular (“quem com ferros mata...”), os riscos são de facto tais que nos podem levar na enxurrada e nem deixam assim qualquer margem para que dirijamos responsavelmente algum sorriso irónico e acusador aos artífices políticos da desagregação europeia em curso...
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