(Kak, http://www.lopinion.fr)
Faz já algum tempo que não nos debruçamos sobre a sempre esplendorosa política francesa. E quão vertiginosa ela é, na sua roufenha circularidade em torno de uma inigualavelmente em perda dupla maravilha: Nicolas (Sarkozy) e François (Hollande). Vamos então por partes.
Começo por Nicolas, que regressou energicamente às lides – se é que alguma vez as tinha abandonado... – cheio de ambição e sempre pronto ao que for preciso dizer ou fazer para marcar pontos (mesmo que duvidosos) para o seu lado. O problema é que a sua presente bête noire, o velho e interminável Alain Juppé, não “deslarga” e, ao que parece, é até quem melhor estará em condições de bater o perigo público número um (Marine Le Pen). Vejam-se as sondagens.
(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)
(Jean Plantu, http://lemonde.fr)
Prossigo com François, o homem que prometeu que não se reapresentaria se não fizesse baixar o desemprego e que, tudo tentando à saciedade e à décima nesse sentido, lá vai agora construindo um autoconvencimento em torno da ideia de que a solução do país passa infalivelmente, e à falta de melhor, por si próprio. Ainda que também se lhe depare um pequeno-grande problema, chamado Emmanuel Macron (o seu ex-ministro da Economia). Vejam-se de novo as sondagens.
(Nicolas Vadot, http://www.levif.be)
(Kak, http://www.lopinion.fr)
(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)
Cela dit, a situação não é especialmente brilhante, teremos de convir com toda a frontalidade...
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