Voltemos ao incontornável tema do afluxo de migrantes à Europa. Apenas para uma nota de acerto das respetivas contas na sequência do vergonhoso acordo entre a União Europeia e a Turquia. É que a pressão sobre as entradas pela Grécia diminuiu de facto – 57 mil em fevereiro, apenas 3 mil em setembro –, fazendo com que voltasse a imperar a utilização da “estrada” mais longa e perigosa (da Líbia para Itália) como via principal de demanda do Velho Continente (64 mil em 2011, 150 mil em 2015). E em África é com o tecer de toda uma densa rede de acesso à Líbia que elucidativamente nos vamos deparando – uma miserável realidade!
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