Enquanto a Europa permanece enredada às voltas de tristes exibições em torno dos magníficos umbigos de cada qual (burocratas e funcionários alegremente incluídos), os Estados Unidos da América lá vão prosseguindo, com naturais avanços e recuos, um trabalho regenerador da sua economia – e é assim que os dados do terceiro trimestre de 2016 vieram claramente evidenciar mais um significativo surto de crescimento (2,9% anualizado, o melhor resultado dos últimos dois anos) e que a taxa de desemprego já vai mostrando um regresso a níveis bastante decentes. Mesmo que nunca devamos deixar de ter o cuidado de contextualizar, até porque vivemos um período economicamente marcado pela tendencial dominância de pressões estagnacionistas (veja-se no gráfico abaixo o registo do crescimento americano no pós-guerra lido através dos respetivos mandatos presidenciais), as diferenças entre o lado de cá e o lado de lá são cada vez mais profundamente chocantes e não menos reveladoras.
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