À medida que os anos vão passando e que a vida se vai assim naturalmente esgotando – esgotamento que traz consigo uma crescentemente inevitável irrelevância e/ou descartabilidade –, alguns dos nossos semelhantes não se conseguem conformar com tal destino que a todos toca. E mexem em todos os possíveis sentidos... e disparam sem critério sobre tudo quanto percecionem em movimento. Disto tivemos por estes dias um exemplo verdadeiramente notável com um Pedro Ferraz da Costa (PFC) que, ao completar 70 anos e ao constatar que em sete décadas pouco ou nada fez pelo País com que tanto enche a patriótica boca, saiu a terreiro ainda mais amargo e asneirento do que em outras e recorrentes ocasiões. Queria aqui afirmar que, pessoalmente, o que realmente admiro nesta espécie de gente (e são cada vez mais!) é o incomensurável autoconvencimento que os leva a criticar impiedosamente tudo e todos sem terem a decência de por um minuto se analisarem a si próprios e/ou estudarem os temas sobre que discorrem do alto do púlpito em que inventaram. No caso de PFC, só talvez os cavalos pudessem valer-lhe...
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