Um breve digest em torno da conjuntura política portuguesa lida a partir de algumas manchetes do dia. Os temas são vários mas altamente entrecruzados: uma remodelação provocada pela necessidade de reforço das listas europeias com dois ministros Marques, uma remodelação novamente realizada “em circuito fechado”, uma remodelação que lança às feras mais alguns jovens da nova geração do PS, uma remodelação que ocorre no momento em que a popularidade de António Costa atinge mínimos da legislatura, uma remodelação que escancara as portas da disputa eleitoral com o PSD a aparentar um início de recuperação e Castro Almeida a arriscar mesmo uma declaração (que cheira a mais do que mero bluff) no sentido de que o seu partido só não ganhará as eleições se não for devidamente competente. Não sei, não, mas começa-me a vir à ideia que isto está a tender para uma situação cada vez mais baralhada, mesmo já sem falar do que poderá ser a mistura explosiva de uma campanha sem dó nem piedade da parte de Paulo Rangel com irrupções populistas de toda a ordem (Aliança à cabeça!), tudo no contexto de uma sociedade visivelmente fragilizada e atingida pelos primeiros sinais de uma economia em abrandamento...
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