quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

MAIS ATLÂNTICO NOS CORREDORES



Estive hoje no “Westin Palace” de Madrid, onde ocorria um desayuno cujos protagonistas eram os presidentes dos governos regionais da Galiza, de Castela e Leão e das Astúrias. Um auditório com mais de 600 presenças, entre agentes políticos e membros destacados da “sociedade civil”, ouviu diversas provocações curiosas — como a de que “a Espanha é muito mais do que a ponte aérea entre Madrid e Barcelona” — e reivindicações assertivas — como a de um cerrar de fileiras em torno do objetivo prioritário de que o Noroeste não deixe de estar devidamente integrado no mapa das redes ferroviárias de mercadorias europeias no próximo período de programação comunitária. Também se falou de “política útil” e de “autonomismo leal”, bem como da primeira euro-região europeia (Galiza-Norte de Portugal) e da importância absolutamente crucial da ligação Porto-Vigo. E até daquele extrato de um poema de Borges que fala de homens que tomaram “a estranha resolução de serem razoáveis”. Em Espanha, as coisas fiam mais fino...

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