(https://journal.lemonde.fr)
Às vezes chega ficarmo-nos pelo mais liminarmente simples para fazer ressaltar o essencial. No caso de hoje, o gráfico é lapidar quanto aos caminhos do mundo que nos rodeia vistos através da previsível evolução populacional até meados do século, sejam eles os que nos apontam a continuada força de uma dominante presença asiática, a presença crescente de uma bomba-relógio africana, a relativa resistência do continente americano ou a notória expressão de um tendencial declínio europeu. Neste quadro, não é cada vez mais óbvio que não bastarão proteções contranatura ou discursos agressivos assentes em argumentários pretensamente defensivos para garantir aos minoritários cidadãos das regiões mais ricas e desenvolvidas — a Europa e a América do Norte já representarão menos de 12% da população mundial em 2050 — a tranquilidade por que tanto parecem ansiar?
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