(Andrés Rábago García, “El Roto”, http://elpais.com)
Dou por mim a tomar consciência de que ultimamente temos andado arredados das poderosas e corrosivas mensagens de El Roto sobre a dececionante realidade que nos envolve. E decido-me a ir ao seu encontro, escolhendo hoje aquela hipótese de trabalho que nos deixou no sentido de que melhor será que não abramos os olhos para convenientemente nos podermos convencer de quanto tudo vai bem e acrescentando-lhe aquela outra em que ironiza com a oferta de um novo espetáculo como o sucedâneo disponível em relação à inviável tarefa de forjar a construção de uma nova sociedade. Não foi Marx quem tanta reflexão nos deixou em torno do conceito de alienação e das múltiplas formas que ela assume nas sociedades capitalistas? E não é que, quase dois séculos depois, as brutais mudanças que o mundo sofreu e evidencia não abalaram as caraterísticas essenciais da questão nem a permanência da sua cada vez mais profunda atualidade? Constatações chocantes e quase assustadoras...
(Andrés Rábago García, “El Roto”, http://elpais.com)
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