terça-feira, 14 de janeiro de 2020

120 MINUTOS MAIS 7 PENALTIS


Num fim de semana de pouca disponibilidade pessoal para as habituais observações futebolísticas, consegui ainda deitar o olho à final da Supertaça de Espanha disputada na Arábia Saudita. Um jogo intenso, embora sem golos, entre os dois grandes rivais de Madrid (após o Atlético ter afastado, algo injustamente, o Barcelona nas meias-finais, naquela que foi uma partida estonteante e emocionante nos seus ciclos e reviravoltas). O Real venceu merecidamente (sob a batuta de um regressado Luka Modrić), embora apenas nas grandes penalidades, com o belga Thibaut Courtois a brilhar a grande altura na baliza (como já ocorrera em muitos momentos de excelência no decurso do desafio, aliás em paralelo com o seu colega adversário Jan Oblak) mas com a expulsão do uruguaio Federico Valverde a cinco minutos do tempo regulamentar (por derrube de Álvaro Morata, que se isolava a caminho de uma concretização praticamente infalível) a ter sido o momento verdadeiramente determinante. Diga-se o que se disser, e goste-se ou não da afirmação de tal evidência, nada de aproximado acontece no desporto-rei português, onde Benfica e FC Porto se digladiam ferozmente fora das quatro linhas enquanto se arrastam ingloriamente dentro das mesmas (com ou sem a preciosa ajuda dos homens de preto e dos seus camaradas que vão fazendo do VAR uma peça largamente destruidora da chamada verdade desportiva).


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