Ando em maré de registos, embora este me seja especialmente grato. Trata-se do momento em que Nancy Pelosi assina os documentos associados ao processo de impeachment do presidente americano, para de seguida os mesmos serem enviados para o Senado. A caminho dos 80 anos, a democrata e presidente da Câmara dos Representantes tornou-se um verdadeiro símbolo de tenacidade no combate pela destituição de Trump.
(Mark Fiore, https://www.kqed.org)
(Adam Zyglis, https://buffalonews.com)
(Adam Zyglis, https://buffalonews.com)
(Adam Zyglis, https://buffalonews.com)
Na imagem de abertura, Trump aparece também num ato de assinatura temporalmente coincidente, no caso o da primeira fase de um novo acordo comercial com a China (curiosamente apenas representada pelo vice-primeiro-ministro LIu He). Acrescentando o compromisso de, em caso de se chegar à visada segunda fase, mandar retirar todas as tarifas com que tem “castigado” os rivais asiáticos. A surpreendente rapidez com que o líder da administração americana se atirou à concretização deste acordo é justamente vista como mais uma manobra desviante em relação aos possíveis danos de imagem provenientes daquele processo num ano em que pretende disputar a reeleição. Isto é tanto mais assim quanto correu mal a tentativa imediatamente anterior, traduzida numa provocação ao Irão em que entrou aos tiros e saiu com o rabo entre as pernas.
(Dominik Joswig, https://www.dw.com)
(Christo Komarnitiski, https://www.mercurynews.com)
Não gostaria de encerrar este post sem uma referência incontornável ao modo mal-amanhado com que o secretário de Estado Mike Pompeo procurou disfarçar o medievalismo da ameaça de Trump contra o Irão (nada menos do que “enormes represálias” com incidência no património cultural iraniano), tornando-se assim um cúmplice objetivo da estupidez sem nome do presidente.
(Jeff Danziger, https://www.washingtonpost.com)
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