(Christian Adams, http://www.telegraph.co.uk)
(José Manuel Esteban, http://www.larazon.es)
Está a acontecer em Davos mais um daqueles inclassificáveis megaencontros anuais organizados pelo World Economic Forum. O tema deste ano está enquadrado pelo grande título “Stakeholders for a Cohesive and Sustainable World”, no prosseguimento de uma tendência algo cínica e peregrina dirigida a moralizar o capitalismo e a pedir mais responsabilidade aos seus principais e interessados players. Vou acompanhando à distância um pouco do que se vai dizendo de mais digno e estimulante no meio da muita palha e ostentação que impera, mas não há muito a fazer num contexto em que as atenções estão quase integralmente absorvidas pela presença na sala de dois gigantescos (embora com focos e contornos de intervenção assaz diversos) elefantes do atual marketing político internacional – Donald Trump, trazendo pela corda o seu estúpido “negacionismo” em relação à problemática das mudanças climáticas, e Greta Thunberg, prosseguindo a agenda do seu (?) combate geracional em defesa dos valores ambientais. E não há volta a dar-lhe: este ano não sobra mesmo grande espaço em Davos para a devida valorização de debates em torno dos muitos temas que importam visando o futuro da economia mundial e das sociedades em que vivemos.
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