Circula pelo mundo uma celeuma em torno das alegadas posições do Papa Francisco e do Papa Emérito Bento XVI sobre o fim (ou não) do celibato dos padres, com o primeiro a dar um sinal muito significativo ao nomear uma mulher (a italiana Francesca di Giovanni) para uma posição cimeira (subsecretária de Estado) no organograma do Vaticano. Repito o que já aqui defendi (achando que começo a repetir-me perigosamente!): sendo aquela uma polémica relevante no seio da Igreja Católica do presente – porque, claramente, a mudança é sempre lenta em instituições seculares e de matriz conservadora –, as cartas do seu desenlace estão mais que marcadas (como, sem exceção, aconteceu historicamente em todos os dossiês em que estiveram em causa questões fraturantes no plano social, sendo exemplos recentes a interrupção voluntária da gravidez, o casamento entre pessoas do mesmo sexo ou a adoção por casais homossexuais). Só não sabemos é quando!
(R. Reimão e Aníbal F, “Elias O Sem Abrigo”, http://www.jn.pt)
(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)
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