Vitória do FC Porto na final da Taça de Portugal contra um Benfica que surgiu sem ânimo, quase derrotado à partida. O árbitro Artur Soares Dias, tido por um dos nossos melhores, arriscou estragar a festa com uma inaceitável demonstração de falta de classe e bom senso. Mas foi o central congolês Chancel Mbemba o herói do jogo pelos dois golos de cabeça que concretizou.
Termina assim uma época totalmente atípica, incluindo na forma como o meu clube dela saiu vitorioso após incidentes incompreensíveis, vários tiros nos pés e sucessivas irrupções de dificuldades que pareciam intransponíveis. Um final feliz para o qual muito contribuíram algumas das caraterísticas mais positivas de Sérgio Conceição (que as tem a par de vícios que permanecem por assumir e limar), a mistura que se foi tornando crescente no plantel entre jogadores veteranos e jovens das escolas e um certo renascimento de Pinto da Costa.
A preparação da próxima época torna-se agora decisiva, quer pelas desesperadas apostas benfiquistas a que já estamos a assistir quer porque são conhecidas as enormes debilidades financeiras que nos assolam e obrigarão a vendas de jogadores importantes. Pede-se muito foco, pois, possível com uma eficaz exploração da experiência acumulada pelos principais responsáveis. Dito isto, que ninguém pense que mudanças de gestão não continuam a ser uma necessidade imperiosa para o clube e para a sustentação temporal do seu posicionamento tendencialmente liderante no futebol português.
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