(Jeff Danziger, https://www.washingtonpost.com)
Totalmente ao contrário do que há meses se antevia, uma derrota de Trump nas presidenciais americanas de novembro não é agora apenas possível mas vai-se mesmo tornando provável. Os vaticínios nesse sentido alastram um pouco por toda a parte, com as sondagens e o errático desespero do ainda presidente a servirem-lhes de suporte. No entanto, muita água está para correr, com especial destaque para a intriga, o jogo sujo e o vale tudo. Entretanto, por estes dias, a grande questão centra-se na escolha do candidato a vice-presidente ao lado de Joe Biden, uma escolha relevante a vários títulos e mesmo potencialmente determinante – tudo indica que o favoritismo recaia numa mulher e que, se não quiser fazer uma aposta arriscada, o candidato democrata opte por Kamala Harris, senadora californiana; sendo Elisabeth Warren uma alternativa de excelente qualidade, embora talvez menos consensual pelas suas inclinações algo mais radicais à esquerda, e podendo ainda surgir um nome menos provável ou até surpreendente. Faltam apenas exatamente três meses, isto se Trump não conseguir – e como conseguiria? – levar a sua avante no sentido de um adiamento do ato para uma data que lhe possa dar uma melhor hipótese de reeleição.
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