Três capas em dias seguidos e em jornais de referência, o “New York Times” e o “El País” e o “ABC” espanhóis, apontam para direções (des)interessantes na evolução dos caminhos do vírus nos Estados Unidos (que lideram em termos de alastramento da pandemia e, ao que parece, num quadro ainda pior do que o oficial) e em Espanha (o que nos importa sobremaneira). Sobram os sinais negativa e positivamente indiciários, evidenciando sobretudo uma persistente presença dominante do desconhecimento e da incerteza. Em qualquer caso, três elementos curiosos a registar em Espanha: mais casos em jovens, menos letalidade e muitos focos; veja-se no gráfico seguinte, designadamente, a muito relevante informação de que a percentagem de casos em jovens dos 15 aos 29 anos passou de menos de 6% em inícios de abril a mais de 25% no momento atual. E assim vamos navegando águas agitadas e traiçoeiras ao sabor do que vai sendo, embora obviamente cumprindo com os imprescindíveis cuidados que nos impõem ou sugerem – o resto é conversa pouco mais do que fiada...
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