(Ricardo Martínez, http://www.elmundo.es)
Mais futebol! Desta vez é Messi, já que evitei pronunciar-me aqui sobre a insípida final da Champions em que o coletivo do Bayern se impôs às duas pouco brilhantes estrelas do PSG. Como se documenta ao longo deste post, primeiro foi a bomba (o capitão a abandonar o barco!), depois foi a tentativa de convencimento para que o dito voltasse atrás (com algumas manobras de diversão à mistura) e agora já parece ser uma gradual conformação ao inevitável e, talvez até, ao compreensível (a busca de novidade em fim de carreira após vinte anos no mesmo local, e com desafios diferentes por acréscimo). Como vai acabar? Muito provavelmente com a maior transferência de sempre para Inglaterra ou França, muito despeito à mistura, o rolar de algumas cabeças e um sempre aplicável the show must go on.
Entretanto, e por cá, destaque para a tristeza que nos invadiu pela não-vinda de Cavani para o Benfica e, mais a sério, para a lamentável descida às profundezas do histórico Vitória de Setúbal (sexto clube mais titulado do futebol nacional, também sexto com mais presenças na Campeonato Nacional da Primeira Liga, tendo sido uma vez vice-campeão nacional e ocupado mais três vezes no pódio, vencedor de várias Taças de Portugal em dez finais, titular de uma Taça da Liga e três vezes chegado aos Quartos da Taça UEFA, nos meus registos sem cábulas a equipa treinada por Pedroto e Fernando Vaz e onde pontificaram Jacinto João, irmãos José Maria e Conceição, Tomé, Duda, Jaime Graça, Guerreiro, Wagner, Carriço, Matine, Vítor Baptista, José Torres, Pedras, Carlos Manuel e Mourinho Félix, entre tantos outros). O resto são as contratações ou ameaças delas por parte dos pobres (cada vez mais à espera da liquidez que lhes possa advir dos ricos – o futebol está cada vez mais transformado numa realidade assustadoramente dominada pelo capital, pelas comissões, pelos expedientes contratuais e pela quase completa ausência de transparência!) e os anúncios a rodos e os correspondentes dez por cento de concretizações por parte do amedrontado Vieira e do seu regressado ídolo Jorge Jesus. E, se correr tudo bem, lá teremos o arranque da Liga no fim de semana de 19 e 20 de setembro, com o Braga no Dragão e o Benfica em Famalicão.
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