domingo, 16 de agosto de 2020

UM OUTRO EIXO FRANCO-ALEMÃO



Volto à carga com um futebol que não dá tréguas, hoje para assinalar mais uma grande surpresa na Liga dos Campeões que se joga em Lisboa: desta vez o ressurgido Olympique Lyonnais que se impôs com fina inteligência aos multimilionários do Manchester City. Teremos, assim, umas Meias-Finais que oporão os campeões de França e da Alemanha a dois outsiders dos campeonatos desses mesmos países, portanto uma espécie de réplica futebolística do eixo franco-alemão.

 

Teremos, adicionalmente, quatro treinadores das mesmas nacionalidades (três alemães e um francês) e nunca vencedores da prova, aliás todos eles “novatos” – seja em idade, como é especialmente o caso de Julian Nagelsmann do Leipzig (33 anos), seja pela relativa modéstia dos respetivos currículos em termos internacionais, sem prejuízo das boas prestações de Thomas Tuchel (PSG) no Mainz, de Julian Nagelsmann no Hoffenheim, de Hans Flick enquanto adjunto de Joachim Löw na seleção e de Rudi Garcia no Lille (embora também a par com alguns insucessos, como foram os de Tuchel no Dortmund e Garcia na Roma).

 

E já que estou com a mão na massa, reproduzo abaixo o balanço exibicional das vedetas na terminada fase dos Quartos-de-Final, segundo a perspetiva razoavelmente incontestável do “France Football”. Seis jogadores do Bayern de Munique (destaco o jovem canadiano Davies), três do Lyon (destaco o jovem argelino Aouar), um do PSG e outro do Leipzig (destaco o jovem e fantástico central Upamecano) integram a equipa-tipo da referida fase, veremos o que acontecerá nos três jogos que ditarão a sorte da excecional e histórica Champions desta época.


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