terça-feira, 18 de agosto de 2020

O ÚLTIMO GRANDE DITADOR SOVIÉTICO


Nos últimos meses, e sobretudo quase diariamente nas últimas semanas, temos sido alertados para a situação política e social na Bielorrússia, sobretudo a pretexto das eleições que voltaram a conduzir Aleksandr Lukashenko à cadeira presidencial que ocupa desde há vinte seis anos.


Numa primeira fase, era a esperança democrática (frequentemente interpretada por figuras femininas apresentadas como alternativas); depois do ato, e de uma vitória declarada como retumbante mas largamente considerada fraudulenta, foi e é o povo nas ruas, num quadro que aponta para alguma possível “primavera”. Não obstante, a apressada cumplicidade declarada por Vladimir Putin em relação a Lukashenko e ao seu regime não deixa de fazer temer complicações menos desejáveis.

 

Termino com uma chamada de atenção para a manifestação da “determinação em última instância” da economia que resulta do gráfico de abertura, no caso por via de uma comparação da evolução nos últimos trinta anos do PIB per capita comparado do país em relação a uma Polónia que não lhe estava muito distanciada em 1990 e se encontra hoje a um nível de riqueza triplo do seu. E depois (ou antes?), claro, há ainda a velha questão da liberdade, esse bem maior...


(Morten Morland, http://www.thetimes.co.uk)

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