terça-feira, 8 de dezembro de 2020

ESCAPADELA FUTEBOLÍSTICA

O pretexto deste post é mais um daqueles escritos brilhantes do Carlos Tê, desta vez acerca do amuo de Guardiola pelo empate do seu City no “Dragão” (“o City deixou de ser um clube e tornou-se um banco de investimento”) e das correlacionadas reações de alguma imprensa lisboeta (“o Porto passa bem sem as loas da capital porque as obtém do mundo”). E ainda, pelo que se passou em campo, um tributo à portentosa exibição de Agustín Marchesín na baliza azul-e-branca.


Estando entretanto com a mão na massa, aproveito para aqui deixar, com o inestimável contributo de Omar Momani, mais três notas futebolísticas salientes: (i) na Premier League, o reaparecimento de Mourinho numa liderança largamente conseguida por via da emergência de um duo (Harry Kane e o sul-coreano Son Heung-Min) que já é o segundo mais realizador de todos os tempos (depois de Drogba e Lampard) e o modo auspicioso como Diogo Jota entrou no campeão Liverpool; (ii) na La Liga, a queda algo incompreensível dos suspeitos do costume (Real Madrid e Barcelona), talvez evidenciando ciclos organizacionais, pessoais e desportivos em encerramento e as limitadas motivação de Zidane e capacidade de Koeman; (iii) na Champions, e entre tanto mais, uma chamada de atenção para o confronto desta noite entre Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, um Barcelona-Juventus de que já não voltarão a acontecer muitos mais na atual configuração.

 

Uma referência final aos excessos “leoninos” no final do jogo de Famalicão, designadamente nas pessoas do presidente Frederico Varandas e do treinador Bruno Amorim, assim alardeando quanto são todos iguais no momento em que calam o favorecimento obtido (como acontecera com o Moreirense na passada semana) ou berram contra a “injustiça” (real ou imaginária) que entendem bater-lhes à porta. Coisas que nunca irão mudar, quase que aposto!

 



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