quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

VIRAGEM PARA 2021

(José María Nieto, http://www.abc.es)

(Ben Jennings, http://www.guardian.co.uk)

Chega ao fim um 2020 longo, penoso, sinuoso e único – rubbish! Um ano que para sempre recordaremos pelas (muitas) piores razões. Passa a vigorar um novo e esperançoso 2021, mesmo que o hiper-realismo do nosso El Roto fale disso enquanto utopia.

 

Nós por cá, neste pequeno espaço de reflexão e desabafo, entramos no décimo ano civil de bloguistas amadores com presença dupla bastante frequente – se contarmos com o post com que o meu parceiro provavelmente ainda nos brindará, já serão 8550 as entradas produzidas; entradas essas que serão inquestionavelmente desiguais na sua qualidade e conteúdo intrínseco, mas que seguramente traduzirão o melhor que soubemos as essências do que elegemos tratar, nomeadamente quer do sentido subjetivo de um dado momento quer do alcance objetivo de uma dada situação. Arrependimentos? Talvez sim, embora talvez nem tanto e apenas a noção de que só não erra quem não se expõe, de que tudo vai evoluindo e de que o enquadramento pessoal e outros também influenciam o que sai; com uma restrição óbvia: a de desejavelmente procurarmos não sair de dentro de uma lógica consistente, competente e coerente de pensamento e reflexão.

 

Pouco mais de nove horas nos separam de 2021, pois. Que passem rápido e sem mais incidentes – sendo que este já foi, em Portugal, o pior dia em casos pandémicos! – para que possamos recomeçar com ânimo um Ano Novo, tão verdadeiramente novo quanto a utopia o permita acomodar. Votos de saúde, confiança e felicidade!


(Andrés Rábago García, “El Roto”, http://elpais.com)


(Malagón, http://elpais.com)

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